Esse blog deseja mostrar caminhos e culturas dentro do Brasil e do mundo. Atravessar fronteiras e valorizar suas culturas. Nós, humanos, somos uma grande família com endereços e hábitos diferentes.
sábado, 29 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Racionalização sobre o ateísmo e religião
Divulgação
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Cassia Kiss, a melhor atriz do mundo
Confesso que nunca vi nada tão emocionante e perfeito quanto a interpretação da personagem de Cássia Kiss, a Dulce. Uma coisa realmente estranha. A mulher incorpora alguma "entidade". Penetra em um universo sobrenatural pois não consigo compreender um nível tão gigantesco de corporeidade . Eu tenho realmente dúvida se não seria uma outra pessoa que está em Kiss.
A carga moral que a personagem carrega, hoje em dia, é considerada fora de moda. Hoje, tudo que se refere a moral, ao correto é tido como idiota. E como já dizia Lulu Santos, "e assim caminha a humanidade..." A mulher, em sua simplicidade e falta de cultura dá uma aula de vida transformando( através de um processo bem engendrado pelo autor Walcyr Carrasco) seu filho, anteriormente um picareta, em um homem decente. Tudo isso sem gritos, sem histeria ou afetações. Apenas e exclusivamente apenas pelo poder do exemplo, do carinho, da resiliência esperançosa. Nada da noite para o dia. O processo desenrolou por toda a novela.
Não quero desmerecer Cássia Kiss dizendo que não era ela que interpretava Dulce. Talvez descrevendo dessa forma eu esteja fazendo o maior dos elogios, pois não tenho palavras para qualificar.
A verdade é que nunca vi nada igual e, a partir de agora considerarei Cássia Kiss a melhor atriz do mundo, que fez o triste sorriso de Dulce verter lágrimas de emoção e orgulho dos meus olhos.
Gustavo
Walcyr Carrasco |
domingo, 9 de outubro de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Preços de Livros – artigo Folha de São Paulo
São Paulo, sábado, 30 de julho de 2011
livros
Best-sellers editados no país custam mais que originais
Dos 10 livros de ficção mais vendidos, 9 têm edição original mais barata
Editoras alegam fazer edições de melhor qualidade; gastos com tradução e direitos autorais também pesam
MARCELO MARANINCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Há mais de dez semanas no topo da lista de mais vendidos, "A Guerra dos Tronos" custa R$ 49,90 em português (Leya). Em edição de bolso -no original, em inglês-, o livro de George R. R. Martin sai por R$ 19 (Random House).
A diferença de R$ 30 (mais de 60%) ilustra um fenômeno que se intensificou com a queda do dólar: dos dez livros mais vendidos na categoria ficção, nove têm edição original, disponível nas prateleiras brasileiras, mais barata do que a impressa no país.
A disparidade ocorre apesar da imunidade tributária para o papel, prevista na Constituição, e de iniciativas similares. Em 2004, as alíquotas de PIS e Cofins foram zeradas, e o livro, desonerado em 4,3%, segundo a CBL (Câmara Brasileira do Livro).
Para as editoras brasileiras, a comparação soa injusta. "No Brasil somos muito mais criteriosos em relação à qualidade do material utilizado na capa e nas páginas internas", salienta Carla Rabetti, da Novo Século, que editou "Despertada", de Kristin Cast e P. C. Cast (R$ 39,90 em português; R$ 21 em edição de bolso no original).
A compra de direitos autorais (cerca de 10% do preço final), o investimento em tradução e até a diferença dos idiomas pesam no preço.
O número de páginas de um romance escrito em inglês aumenta cerca de 20% após traduzido, diz o diretor editorial da Leya, Pascoal Soto.
A tradutora Denise Bottmann discorda. "Talvez aumente 5% ou 10%, mas muitas vezes nossa mancha é maior que no original ou o espaço entre linhas é menor."
Editor da Sextante, Tomás Pereira reconhece a discrepância dos preços. "O livro nacional é, de forma geral, caro para o poder aquisitivo do brasileiro e acima do padrão internacional", diz.
TIRAGEM
Segundo editoras e especialistas, outra razão para que os estrangeiros sejam mais competitivos é a tiragem inicial, que tende a ser superior nos EUA e na Europa.
Pesquisa da CBL e do SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) revela que a produção média no país é de 7.000 exemplares por título.
Entidades como AAP (Association of American Publishers), BISG (Book Industry Study Group) e Book Web dizem ser muito difícil precisar a tiragem média nos EUA, devido ao gigantismo do mercado. O ganho de escala é possível com uma expectativa melhor de vendas.
A redução de preços passa ainda por formatos mais econômicos. A Novo Conceito pretende lançar em setembro versões de bolso por R$ 9,90, como já fazem L&PM, Record e Companhia das Letras.
Em e-books, a diferença de preços também é percebida. Nos EUA, há obras que custam a metade do que no Brasil. "Comer, Rezar, Amar", de Elizabeth Gilbert, custa US$ 10,32 (ou R$ 16,14) no site da Amazon. A edição da Objetiva, em formato ePub, sai por R$ 31,90.
domingo, 26 de junho de 2011
Ciência com transcendência
São Paulo, domingo, 26 de junho de 2011
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MARCELO GLEISER
A metafísica do multiverso
Pode ser que exista uma multidão de Universos -um multiverso- com leis físicas distintas e estendendo-se infinitamente pelo cosmos
As coisas eram mais simples. Existia um único Universo e nossa galáxia era uma dentre bilhões de outras. A tarefa dos cientistas era obter os padrões de ordem na natureza, traduzindo-os em leis aplicáveis no espaço e no tempo.
Mesmo após as revolucionárias ideias da física moderna, ainda se acreditava que o conjunto de leis naturais era um só, que, com tempo, poderíamos explicar fenômenos em todas as escalas. Contanto, claro, que o que chamamos de Universo englobasse tudo o que existe.
Foi então que veio o Big Bang.
Um Universo com uma data de aniversário complicou as coisas trazendo questões do tipo: "Mas o que causou o Bang?" Porém, deixando a questão do pavio cósmico de lado, o modelo do Big Bang é extremamente bem sucedido, sendo confirmado por várias observações.
Basta começarmos o filme cósmico um pouco após o começo, com o espaço preenchido por uma sopa primordial constituída por radiação e partículas de matéria: prótons, nêutrons, elétrons... Com o avanço da física nos anos 50 e 60, a receita da sopa primordial mudou e a cosmologia foi caminhando em direção ao passado mais remoto. Esse avanço, em parte, expôs as limitações do modelo do Big Bang.
Em 1981, o cosmólogo Alan Guth, hoje no MIT, propôs uma modificação no modelo do Big Bang para resolver alguns de seus problemas. Por um breve período, logo no seu início, o Universo expandiu muito rapidamente, um processo conhecido como "inflação cósmica".
Essa inflação redefiniu como interpretamos o Big Bang. Tudo que ocorreu antes da inflação foi apagado. Em muitos modelos, a história do Universo começa com a inflação. A fase inflacionária termina com uma explosiva criação de matéria e radiação. É esta criação de matéria que chamamos de Big Bang.
Apesar de não sabermos qual foi o combustível da inflação, sabemos as propriedades que ela deve ter. O cosmo era dominado por um único tipo de matéria, cuja energia não tinha o menor valor que poderia ter. Na natureza, quando a energia de um sistema não é a mais baixa possível, tende a decrescer, como uma pedra que rola ladeira abaixo.
A diferença é que essa matéria não era uma pedra e existia no Universo primordial, quando flutuações quânticas eram preponderantes. Essas flutuações forçavam a energia da matéria a flutuar: em certos locais, ela relaxava em direção a valores mais baixos, enquanto em outras subia "ladeira" acima.
Imagine então o cosmo preenchido por essa matéria, como uma piscina, mas com pedaços (bolhas) aqui e ali tendo energias diferentes. Nosso Universo teria brotado de uma pequena bolha dessas. Outras bolhas, com matéria de energia diferente, geraram outros Universos. Ou seja, pode existir uma multidão de Universos ""um multiverso eterno"" estendendo-se infinitamente.
Em cada um desses Universos as leis da física podem ser diferentes. A nova missão da cosmologia seria explicar a origem das leis da física?
Em um multiverso infinito, como ter uma probabilidade que justifique nossa existência? Se as especulações estiverem certas, teremos de ter uma teoria que explique porque esse Universo existe. A física reabraçará de vez a metafísica.
MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "Criação Imperfeita"
Texto Anterior: Problema é a demanda, dizem as saneadoras
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quarta-feira, 22 de junho de 2011
The Girl with the Dragon Tatoo
Sou crítico sim, mas não posso negar que esse trailer ficou maravilhoso.
Minhas convicções de que o cinema americano pasteuriza as histórias não foi por água a baixo mas…
Só uma sugestão!!!! Quem não leu o primeiro livro… por favor… leia. Antes que o filme chegue ao Brasil, pois por mais interessante que seja a produção hollywoodiana, nunca MAS NUNCA chegará aos pés do texto do Larsson
Gustavo MB
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Paradigma educacional antigo versus atual
Não pude resistir à tentação de postar uma crítica ao paradigma atual de proteção aos filhos.
Filhos carentes dos filhos das décadas de setenta e oitenta. Hoje os pequeninos são mostros inatingíveis.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Companhia das Letras
Indiscutível a qualidade editorial dos livros desta editora. Contudo os preços dos livros dela são realmente para uma pequena elite intelectual (risos)
olha só… um livreto de 144 páginas custar 37 reais… rapaz, é de arrepiar.
Eu , só de pirraça, vou pegar emprestado, trocar num site de troca mas não vou pagar pois acho um deboche. Nisso vou ler toda essa série que parece apetitosa.
Valeu
domingo, 29 de maio de 2011
Propagandas Gostosas
Música deliciosa
Vídeo charmoso
Se tiverem sistema de som avançado no computador, aumentem o som.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
Livros com preços absurdos – usura dos editores.
Os livros no Brasil estão com preços inacreditáveis, mesmo o governo retirando imposto.
Aqui reina aquele pensamento comezinho de que um número pequeno paga pelos erros e vícios da maioria.
Podemos ver nos impostos, onde um grupo não paga e quer se beneficiar. No uso do seu plano de saúde, onde muitos não usam (e deveriam usar mais) e outros abusam (se pudessem pediriam uma ressonância de cada órgão do corpo a cada mês). Dentre outras injustiças.
Falo isso porque reza a lenda de que o livro no Brasil é caro pois as tiragens são pequenas. Dizem que outros países desenvolvidos trabalham com tiragens de 10 mil exemplares. O Brasil apenas com dois mil. Divide-se o custo fixo pelo número de exemplares, descobrindo o custo da unidade. A logística é a seguinte:
1) Papel - responsável por 5%; 2) Editor – 25%; 3) Autor – 7 a 12%; 4) Gráfica - cerca de 8%; 5) Distribuidor – 15% e enfim 6) Livraria: 40%.
Mas eu creio que o problema não esteja na tiragem não, mas sim na usura.
Recentemente temos visto preços de livros em versão eletrônica, completamente irreais. Qual o gasto físico de um livro eletrônico para, no Brasil, custar 35 reais?!?!
O mesmo aplica- se ao de papel. Valorizam a parafernália gráfica para poder agregar valor. Diferente dos EUA e Europa onde fazem logo um formato pocket, com papel inferior, e vendem a preços bem menores. Com isso pode-se aumentar a tiragem, estimula a leitura, o autor mais satisfeito pois ganha na quantidade.
Ai fica a pergunta: “quem veio primeiro, o ovo ou a galinha???” (risos – brincadeira). A verdadeira pergunta é: “ O brasileiro não lê porquê o livro é caro, ou o livro é caro porquê o brasileiro não lê”.
Enquanto não afastam a usura de suas vidas, os grandes editores tem que conviver com o projeto de democratização da leitura, onde alguns escaneiam livros e liberam na net para que sejam lidos em e-books ou em computadores.
Eu mesmo estou lendo vários… mas me sentiria muito melhor se pudesse ler em papel, em livro. Quem não tem cão caça com gato.
Abraços
Gustavo MB
Fontes: http://super.abril.com.br/superarquivo/1995/conteudo_114599.shtml
http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=7213