Música deliciosa
Vídeo charmoso
Se tiverem sistema de som avançado no computador, aumentem o som.
Esse blog deseja mostrar caminhos e culturas dentro do Brasil e do mundo. Atravessar fronteiras e valorizar suas culturas. Nós, humanos, somos uma grande família com endereços e hábitos diferentes.
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Os livros no Brasil estão com preços inacreditáveis, mesmo o governo retirando imposto.
Aqui reina aquele pensamento comezinho de que um número pequeno paga pelos erros e vícios da maioria.
Podemos ver nos impostos, onde um grupo não paga e quer se beneficiar. No uso do seu plano de saúde, onde muitos não usam (e deveriam usar mais) e outros abusam (se pudessem pediriam uma ressonância de cada órgão do corpo a cada mês). Dentre outras injustiças.
Falo isso porque reza a lenda de que o livro no Brasil é caro pois as tiragens são pequenas. Dizem que outros países desenvolvidos trabalham com tiragens de 10 mil exemplares. O Brasil apenas com dois mil. Divide-se o custo fixo pelo número de exemplares, descobrindo o custo da unidade. A logística é a seguinte:
1) Papel - responsável por 5%; 2) Editor – 25%; 3) Autor – 7 a 12%; 4) Gráfica - cerca de 8%; 5) Distribuidor – 15% e enfim 6) Livraria: 40%.
Mas eu creio que o problema não esteja na tiragem não, mas sim na usura.
Recentemente temos visto preços de livros em versão eletrônica, completamente irreais. Qual o gasto físico de um livro eletrônico para, no Brasil, custar 35 reais?!?!
O mesmo aplica- se ao de papel. Valorizam a parafernália gráfica para poder agregar valor. Diferente dos EUA e Europa onde fazem logo um formato pocket, com papel inferior, e vendem a preços bem menores. Com isso pode-se aumentar a tiragem, estimula a leitura, o autor mais satisfeito pois ganha na quantidade.
Ai fica a pergunta: “quem veio primeiro, o ovo ou a galinha???” (risos – brincadeira). A verdadeira pergunta é: “ O brasileiro não lê porquê o livro é caro, ou o livro é caro porquê o brasileiro não lê”.
Enquanto não afastam a usura de suas vidas, os grandes editores tem que conviver com o projeto de democratização da leitura, onde alguns escaneiam livros e liberam na net para que sejam lidos em e-books ou em computadores.
Eu mesmo estou lendo vários… mas me sentiria muito melhor se pudesse ler em papel, em livro. Quem não tem cão caça com gato.
Abraços
Gustavo MB
Fontes: http://super.abril.com.br/superarquivo/1995/conteudo_114599.shtml
http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=7213